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Todo início de ano é acompanhado de muita dor de cabeça para grande parte das famílias brasileiras. As despesas desta época pesam no bolso e é preciso muita organização e planejamento para evitar o endividamento. Em Foz do Iguaçu, os gastos com tributos, além da compra de material escolar, faturas de cartão de crédito, contas básicas e outros boletos podem ultrapassar R$ 4 mil.
A média foi tabelada em um levantamento realizado pela Serasa, em parceria com o Instituto Opinion Box. Esse valor é duas vezes superior ao salário-mínimo nacional, que atualmente é de R$ 1.518.
Para 91,6 mil iguaçuenses, uma das principais preocupações é o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). O vencimento das guias começa já nesta segunda-feira (20) para carro e motocicletas com placas de final 1 e 2.
Os condutores que se programaram e pretendem quitar o valor à vista terão um desconto de 6%, já quem não conseguiu guardar o montante necessário poderá recorrer ao parcelamento, que pode ser feito em até 12 vezes no cartão de crédito.
Para aqueles que não possuem veículos há outras preocupações, como o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). De acordo com a Prefeitura Municipal, os boletos devem ser liberados no dia 15 de fevereiro, com o vencimento da primeira parcela e do desconto previstos para o dia 15 de março.
Quem tem filhos em idade escolar sente o peso da lista de materiais didáticos. A variação de preços costuma ser grande, por isso é fundamental pesquisar e, quando possível, recorrer ao reaproveitamento de alguns itens, como mochilas e estojos por exemplo. Essa ação ajuda bastante na economia.
O movimento nas papelarias locais já está bastante expressivo desde o início de janeiro e ganhou ainda mais força nessa quarta-feira (15), com a liberação de créditos no cartão distribuído pela prefeitura às famílias de baixa renda da rede municipal de ensino para a compra de cadernos, lápis e outros produtos necessários para o retorno às aulas. O auxílio varia entre R$ 106 e R$ 230 e garante um respiro aos pais, além de incentivar o comércio local.
O ideal é sempre se programar com antecedência para estes gastos extras que costumam ocorrer nos três primeiros meses do ano. Quando isso não é possível ou o orçamento está muito limitado, a dica é elaborar uma lista de prioridades.
De acordo com economistas, é importante conferir quais são as contas de pagamento obrigatório e que só podem ser quitadas à vista. Para aquelas em que há possibilidade de parcelamento, deve-se observar se os valores somados a outras despesas cabem no orçamento.
Em mensalidades escolares, por exemplo, pode-se tentar a negociação de descontos. Caso haja “enrosco” com cartões de crédito, o melhor caminho é tentar renegociação da dívida ou buscar por abatimento parcial para a quitação completa dos valores pendentes.
“Ter clareza sobre o dinheiro disponível, as contas a pagar e as prioridades torna os gastos mais eficientes e controlados. Avaliar os gastos não essenciais e evitar compras impulsivas também são medidas essenciais para não comprometer o orçamento ao longo do ano”, destacam especialistas.
Fonte Gdia