A Polícia Federal em Foz do Iguaçu, informou que os produtos comésticos contrabandeados do Paraguai, como botox, eram distribuídos para outras regiões brasileiras, saindo dos Correios na fronteira. De acordo com o delegado Fabrício Blini, uma funcionária facilitava o envio das mercadorias.
“O funcionário dos Correios é obrigado a abrir a embalagem e se certificar que aquela nota fiscal corresponde ao que está ali dentro. Essa funcionária que foi cooptada não fazia isso. Ela fazia parte da organização, recebia as emnbalagens fechadas, não conferia e enviava para o Brasil todo”, explicou o delegado.
Nesta quarta-feira, a PF e Receita Federal deflagraram a operação “Astarte”, com o propósito de desarticular uma organização criminosa especializada em realizar importação irregular de produtos cosméticos medicinais. As ordens judiciais foram expedidas pela 5ª Vara Federal de Foz do Iguaçu.
Os produtos eram enviados via Correios, para profissionais brasileiros que trabalham com procedimentos estéticos em todo o Brasil, como dentistas, esteticistas, farmacêuticos, biomédicos, empresários.