A Polícia Civil do Paraná concluiu que NÃO houve motivação política no assassinato do tesoureiro do PT. Jorge Guaranho foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e por causar perigo comum, de acordo com a delegada Camila Cecconello.
A delegada afirma que a morte NÃO foi provocada por motivo político, por ter entendido que os disparos tenham sido feitos após uma escalada na discussão.
De acordo com a análise das imagens, a discussão evoluiu na seguinte sequência:
1) Guaranho vai até a associação e, segundo testemunhas, coloca no carro uma música de apoio a Bolsonaro;
2) Marcelo sai do salão de festas e atira um punhado de terra contra o carro de Guaranho;
3) Os dois começam a discutir;
4) Guaranho deixa o local, e participantes da festa pedem para que o porteiro impeça a entrada dele, caso o policial volte;
5) Guaranho volta ao local, e o porteiro tenta impedi-lo;
6) O policial abre o portão sozinho;
7) Marcelo é avisado que Guaranho entrou;
8. O petista carrega a arma e coloca na cintura;
9) Guaranho estaciona o carro;
10) Marcelo pega a arma;
11) Guaranho também saca a arma de fogo;
12) Pâmela, mulher de Marcelo, tenta intervir na discussão;
13) Marcelo e Guaranho ordenam um ao outro para que abaixe a arma;
14) Guaranho atira primeiro.
A delegada afirmou ainda que Guaranho fez quatro disparos, dos quais dois atingiram Marcelo. Por outro lado, o petista atirou 10 vezes, acertando quatro tiros contra o policial.
Guaranho permanece internado sob custódia policial na UTI do Hospital Costa Cavalcanti.
assessoria