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Os brasileiros que escolherem passar o feriado prolongado de Tiradentes em Foz do Iguaçu devem provocar uma nova corrida ao comércio de Ciudad del Este, no Paraguai. O setor lojista, que ficou animado com as vendas no feriado prolongado da Semana Santa e Páscoa, já está preparado para ruas, galerias e lojas de departamentos lotadas de quinta-feira a domingo (21 a 24 de abril, respectivamente).
O centro comercial de Ciudad del Este, capital do Departamento de Alto Paraná, é o segundo maior do Paraguai. As expectativas para o novo feriado, com a cotação baixa do dólar frente ao real (cerca de R$ 5), são "muito boas", adiantou a presidente da Câmara do Comércio de Ciudad del Este, Linda Taiyen. O movimento representa um alívio para o setor após a queda nas vendas provocadas pelas restrições da pandemia covid.
As vendas da última semana foram boas, mas não superaram as expectativas, disse Linda. "Estávamos esperando mais gente", afirmou. Na quarta e quinta-feira (13 e 14 de abril), o movimento foi bom, "não aquilo que estávamos esperando, mas foi bom, de fato", disse. Na Sexta-Feira Santa (15), a circulação de compristas foi um pouco menor, devido o espírito religioso da maioria de brasileiros e paraguaios.
"No sábado (16) voltou a ter bastante gente", relatou a presidente da Câmara de Comércio. A expectativa de vendas em alta, de acordo com ela, foi mais em função de que os hotéis de Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú (Argentina), estarem quase todos lotados. "Pensamos que podería ter mais gente (no comércio de Ciudad del Este)".
Mudança
A dirigente classista informou que houve uma mudança no comportamento, especialmente dos brasileiros que passaram o feriadão em Foz do Iguaçu. "Conversando com o pessoal da Câmara de Comércio, fomos informados que tiveram de 12 a 13 mil pessoas, conforme registro da Imigraciones, que entraram em Puerto Iguazú".
Ela lembrou que em anos anteriores, nos períodos de feriadão, o comércio de Ciudad del Este sempre atraiu muitos compristas, inclusive argentinos. "Nós sempre conseguimos atrair muita gente também de Puerto Iguazú, mas foi baixo em relação à Semana Santa de outros anos (anteriores a pandemia)", concluiu.
fronteira/Gdia