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A campanha das eleições de 2024 em Foz do Iguaçu mal começou e já estamos presenciando o que muitos diriam ser um novo recorde olímpico de baixaria. Com menos de dez dias de campanha oficial, o que já se vê nas ruas, nas falas dos candidatos e, claro, nas redes sociais, é um verdadeiro espetáculo de ataques pessoais, fake news e promessas vazias. Não que esperássemos debates de alto nível, mas a rapidez com que tudo despencou para o lamaçal é de se admirar.
Normalmente, há uma fase inicial de “paz armada”, em que os candidatos tentam manter um verniz de civilidade, acenando para o eleitorado com propostas supostamente sérias e planos de governo bem estruturados, revela o levantamento do GDia. Contudo, este ano, parece que decidiram pular essa parte e ir direto para a luta livre, onde vale tudo e a ética é apenas uma palavra bonita para discursos, completa o portal.
Até mesmo aqueles que se diziam defensores da moralidade, do bom senso e dos bons costumes rapidamente se entregaram à tática do “vale tudo”. E eles têm seus capitães do mato digitais caso não queiram aparecer. E neste vale tudo, nada escapa. Nem mesmo baixaria envolvendo família. Um dos primeiros alvos é um dos postulantes mais bem colocados no cenário da disputa, segundo as pesquisas eleitorais já divulgadas.
Alguém com um mínimo de experiência na política sabe que golpes abaixo da linha da cintura são inevitáveis, mas raramente se vê uma disposição tão imediata e escancarada para entrar no ringue com luvas de chumbo. Como dizia o velho e sábio ex-deputado Anibal Khoury: “É a guerra com todos os seus horrores.”
Desinformação Eleitoral
Você sabia que é possível denunciar conteúdos enganosos à Justiça Eleitoral? Cidadãs e cidadãos têm à disposição o Sistema de Alerta de Desinformação Eleitoral (Siade). Criada em junho de 2022, a ferramenta dá protagonismo a quem quer ajudar no combate à desinformação durante o período eleitoral.
As denúncias são realizadas por meio do Portal do TSE. Ao entrar, basta preencher o formulário e indicar qual o tipo de denúncia: desinformação; discurso violento ou odioso; disparo em massa; grave perturbação do ambiente democrático; e indício de comportamento inautêntico, entre outros.
O TSE faz a coleta das denúncias e repassa para as plataformas digitais, que, por sua vez, avaliam se houve violação à legislação ou aos respectivos termos de uso. Os alertas podem também ser encaminhados ao Ministério Público Eleitoral e demais autoridades para adoção das medidas legais cabíveis.
fonte Gdia