O atraso na liberação da extensão da pista do aeroporto internacional de Foz do Iguaçu vem causando prejuízos à economia, principalmente ao turismo da cidade, que é um dos maiores destinos do mundo. Na Câmara Municipal, os vereadores aprovaram nesta sexta-feira, 1º de março, um requerimento do presidente João Morales (União Brasil), cobrando solução imediata para o problema de longa data. A obra foi entregue em abril de 2021, mas até agora não foi homologada nem pela Infraero nem pela atual concessionária, a CCR Aeroportos. A pista ganhou 664 metros de extensão, passando de 2.194 metros para 2.858 metros e espera há três anos pela homologação.
O aeroporto de Foz do Iguaçu recebe um grande movimento, tendo contabilizado ano passado 1,7 milhão de passageiros. O requerimento (144/2024) pede informações, esclarecimentos oficiais sobre o atraso e a imediata homologação. “Faz tempo que a cidade espera por isso. Estamos perdendo um grande desenvolvimento para a nossa cidade. Foz do Iguaçu está perdendo muito com isso. Possíveis voos diretos de vários países poderiam estar acontecendo neste momento e não estão ocorrendo por falta de homologação da pista. Cobramos posicionamento da concessionária. Estamos agindo em defesa dos interesses da nossa cidade”, argumentou João Morales.
A proposição questiona à CCR Aeroportos sobre qual a extensão da pista de pousos e decolagens; quais as exigências da ANAC para liberação em sua total extensão; e se todos os itens foram atendidos. Em sendo negativa a resposta, a concessionária deve informar quais os motivos e o que falta para adequação. O requerimento foi aprovado por unanimidade e será enviado por ofício com prazo de até 30 dias para a resposta.
Projetos sob análise das comissões
Na sessão desta sexta-feira, novos projetos foram apresentados para início de tramitação na Câmara de Foz do Iguaçu. Dentre os assuntos, foi lido e agora segue para análise das comissões o projeto de lei n°12/2024, da vereadora Yasmin Hachem (MDB), que trata da obrigatoriedade de bares, restaurantes e semelhantes informarem a presença de glúten, lactose e proteína do leite nos cardápios.
Outra matéria que começou a tramitar e agora está nas comissões é o Projeto de Lei n°13/2024, de autoria do vereador Cabo Cassol, prevendo penalidades às concessionárias de serviços públicos (energia elétrica, água e lixo) da cidade, por interrupção do fornecimento dos serviços.
O Poder Executivo enviou para a Casa de Leis analisar o Projeto de Lei n°15/2024. O texto trata da regulamentação e concessão de Benefício Eventual de Auxílio Alimentação por meio de saldo em cartão eletrônico com chip ou tarjas magnéticas para famílias em situação de vulnerabilidade. Com isso, ao invés de o Município comprar e distribuir para as famílias necessitadas, o projeto prevê créditos direto no cartão do beneficiário para comprar cestas básicas no comércio local cadastrado no programa. O cartão é exclusivo para aquisição de gêneros alimentícios, produtos de limpeza e de higiene pessoal.
assessoria