Foz do Iguaçu tem 52,5% dos apartamentos disponíveis alugados. Isso é o que mostram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Censo de 2022. O investimento mensal varia bastante conforme a região da cidade, mas a média é de aproximadamente R$ 1,2 mil.

O percentual representa 6,4 mil dos 12,5 mil imóveis disponíveis na categoria. Conforme um levantamento do mercado imobiliário local, a boa infraestrutura, segurança e praticidade são alguns dos principais fatores que tem levado ao aumento na procura de apartamentos na fronteira.

Casais no início da vida conjugal e estudantes representa a maior parcela do público interessado no aluguel de Apês. De olho nisso, construtoras tem investido cada vez mais na construção de espaços pensados para esta população, com designer inteligente, sustentável e com preços mais acessíveis. Frente a isso, o crescimento vertical de Foz vem se tornando cada vez mais visível nos últimos cinco anos.

“Foz do Iguaçu atrai constantemente turistas e trabalhadores temporários. Esse público, em sua maioria, procura imóveis residenciais para locação, em vez de adquirir propriedades. Além disso, o grande fluxo de estudantes que transitam entre as fronteiras também contribui para elevar a procura pelo aluguel, considerando a mobilidade inerente a esse estilo de vida”, explicou a diretora de Construção Civil e Setor Imobiliário da Associação Comercial e Empresarial de Foz (Acifi), Daiane Magali Schek.

No cenário nacional, a taxa de imóveis alugados em Foz é considerada acima da média, que é de 36,8%. Já entre as 116 cidades brasileiras com mais de 250 mil habitantes, Foz aparece na 10ª posição.

Condomínios

A procura por residenciais em condomínios também cresceu nos últimos anos. Atualmente, Foz conta com 2.946 casas espalhadas por 57 “bairros privados”. O número de moradias deste tipo aumentou mais de 340% em 12 anos na fronteira. Nos registros do Censo de 2010, o levantamento contabilizava 661 imóveis em condomínios fechados (considerando apenas os espaços horizontais).

O mercado imobiliário está aquecido na região e indica uma ampliação ainda maior destes espaços, focados principalmente no público jovem e nas famílias que estão em busca da primeira casa própria, com um bom custo-benefício e sustentabilidade.

Prova disso são os investimentos. Nos últimos três anos o município ganhou mais de 30 novos edifícios, sendo a maioria composta por apartamentos compactos e bem estruturados, com uma média de 80m².

Sustentabilidade está em alta

A sustentabilidade está em alta nas construções, puxada pelo reflexo da visão jovem, que hoje vem demonstrando uma maior preocupação com o meio ambiente e os impactos das construções. Neste ponto, muitos investidores têm trabalhado na busca por certificações verdes e tecnologias eficientes para evitar ou reduzir a poluição em múltiplos aspectos.

Neste quesito, uma das principais apostas em 2025 é o uso de materiais de construção sustentáveis. Esses produtos incluem concreto reciclado, madeira certificada, tijolos ecológicos e materiais compostos biodegradáveis. O foco está na redução do impacto ambiental desde a fase de produção até o final de vida útil dos materiais.

fonte G/dia