Jorge Guaranho, ex-policial penal que matou o guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda, foi condenado a 20 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum.
Jorge Guaranho é condenado
O julgamento chegou ao fim na tarde desta quinta-feira (13) no Tribunal do Júri de Curitiba, dois anos e meio após o assassinato de Marcelo Arruda. Jorge Guaranho foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado, inicialmente.
O crime ocorreu em julho de 2022, em Foz do Iguaçu. Jorge Guaranho invadiu a festa de aniversário de Marcelo Arruda, que tinha o tema do presidente Lula e do PT. O ex-policial penal retornou cerca de 10 minutos após a discussão e abriu fogo. Arruda revidou os tiros.
Marcelo chegou a ser resgatado, porém, morreu no hospital. Ele deixou quatro filhos.
A juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler presidiu o júri popular. Ela destacou que Guaranho demonstrou intolerância política e também que ele utilizou uma arma da União para realizar o assassinato.
Para a defesa de Guaranho, o crime não teve motivação política e ele agiu em legítima defesa. Durante sua chegada ao Tribunal do Júri, Jorge Guaranho afirmou que foi obrigado a atirar em Marcelo Arruda.
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